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POEMA
OS FILHOS DO MEDO
( IV )
Logo nasci . . . !
Logo respirei . . .
Dei coices no ar , sem receios ,
sem mordaças .
Até me deixaram , um pouco ,
longe dos esteriótipos . . .
Tentei de tudo ,
para resolver as coisas à minha maneira . . . ,
mas cada segundo passou ( ! )
a uma velocidade correndo :
eu não vi !
A minha vida é essa ,
em cada segundo desses ,
que vou perdendo a liberdade
para os instantes cósmicos . . .
. . . , e não param de andar ,
mesmo que tenham errado por mim ! ! !
Apesar do meu ego bio - físico ser só meu
ele me habitou ,
apenas ,
antes dessa vida real se apresentar :
as madrastas da vida
sempre o tomam para si . . .
Sinto as feridas de cíclica
que fazem os meus sonhos futuros não valerem a pena !
E ,
por maiores desejos contidos ,
os " patre patrones "
também desenharão um frágil entusiasmo ,
pois logo as mazelas herdadas sepultam . . . !
Farei de contas que fui eleito ( ! )
para não me mexer .
Tudo " religiosamente " calculado
para que a minha vida pareça por nada . . . !
E,
quando ela for exatamente quase nada . . . ,
ela ,
para mim ,
já é uma quase morte ( ! ! ! ) . . .
( Canden Market )
Mário Figueiredo
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