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POEMA
Os Filhos do Medo
( Willy e Monica . . . , todas as crianças boazinhas do Planeta )
( II )
Em nome do céu
se pinta tudo de funebre . . .
A liberdade é a conta gotas ,
qual miséria ( ! ) ,
pois serão oferecidos muitos prémios
para se permanecer semi - morto .
É o avesso do risco ,
sem perigos e sem graça ,
sem vida
e sem nada .
. . . E quanto maior for o nada
maior será o prémio ( ! )
Com dor . . .
ou fragilidade : um milhão de chupetas
adoça tudo .
Então ,
chupetas perdidas ( ? ) :
um milhão de carrinhos de brinquedo
para travestir
as chances de viver . . . ,
qual morte prematura ( ! )
O cinza é periférico . . .
com as almas ( em prantos )
para " bem " sobreviverem
em arcazes herméticos
num otimismo de lixo ( ! )
. . . de luxo .
E as montanhas de carrinhos
parcialmente destruidos
formam o apocalipse de gramacho ;
onde os catadores " condenados "
. . . também se picam ,
contaminados por agulhas enferrujadas ! . . .
( St. Michel )
Mário Figueiredo
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